janeiro 21, 2006

Final cut - A última memoria

Produzido por Omar Naim, 27 anos, realizador de origem jordana com algum trabalho no campo do documentário, estreando-se na ficção com uma fita escrita por si próprio. O filme conta a história de um cutter (Robin Williams), cuja função é montar vidas. No mundo de The Final Cut quase todos possuem um chip que grava cada instante da existência, do nascimento à morte. Quando esta chega, as famílias contratam um cutter para resumir a existência do falecido, para que ele seja bem lembrado. Evidentemente, o bom cutter é aquele que deixa cair os pecados na montagem e guarda para si os males do mundo, de forma a que a família fique feliz com o retrato do morto. A ideia, convém dizê-lo, é bastante boa, e nas mão de um Kubrick ou de um Spielberg poderia ir longe. Nas mãos de Omar Naim, infelizmente, não vai a lado absolutamente nenhum, chegando a ser confrangedor tanto o ar consternado de Williams como a total falta de controlo sobre a narrativa do filme, que acaba de forma lamentável, em jeito de triller manhoso. Uma estreia para esquecer.

Opinião : para quem gosta de cinema, acho que é uma hora e pouco bem passada, apesar do exposto em cima pelos criticos da altura do lançamento nos cinemas cá em portugal (Verão passado).
Achei muito engraçada a ideia que baseou o argumento do filme, original.

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