Cientistas norte-americanos descobriram que a aprendizagem atrasa o desenvolvimento das lesões cerebrais relacionadas com a doença de Alzheimer.
A descoberta, segundo os investigadores, confirma a teoria de que a actividade intelectual permanente trava o aparecimento de doenças neurodegenerativas e incuráveis.
A doença de Alzheimer consiste na formação de plaquetas amilóides que se agrupam em certos sectores cerebrais e alteram as comunicações entre os neurónios.
Os cientistas indicaram que experiências feitas com ratos demonstraram, pela primeira vez, que as sessões permanentes de aprendizagem podem atrasar a formação dessas plaquetas.
«Este estudo mostra que a aprendizagem pode atrasar o avanço da neuropatologia de Alzheimer, em ratos desenvolvidos geneticamente» assinalou Frank LaFerla, professor de neurobiologia e um dos autores do estudo.
LaFerla adiantou que estas «notáveis descobertas sugerem que o estímulo da mente com actividades como a leitura de livros ou fazer palavras cruzadas ajudam a atrasar ou prevenir o Alzheimer em pessoas de idade avançada».
A doença de Alzheimer afecta principalmente as pessoas com mais de 65 anos, que perdem progressivamente a memória e caiem na demência.
In Lusa/SOL
janeiro 24, 2007
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